domingo, 31 de julho de 2011

VOCÊ É VICIADO EM INFORMÁTICA?

Cuidado com o uso excessivo, pois pode terminar da seguinte forma:

A internet, aliada insubstituível da maioria dos brasileiros, está aí para oferecer uma infinidade de possibilidades de lazer, de informações e de ferramentas que dão até mesmo suporte para muitos profissionais. Mas como saber quando a utilidade da internet passa dos limites? Como saber se o acesso se tornou ou não um vício? Pesquisas revelam que, aproximadamente, 170 milhões de pessoas apresentam sintomas de uso abusivo da internet e a estimativa dos psicólogos é que 4% dos internautas desenvolvam o uso patológico da internet ou Transtorno de Dependência de Internet (TDI). A doença faz com que os viciados em internet não imaginem uma vida além da virtual e ficam preocupados com o que está acontecendo na rede enquanto estão offline.

Problemas devido ao uso excessivo do computador:
Psicológicos - O usuário excessivo pode ter depressão, sentimento de impotência diante de determinadas situações, angústia quando estiver longe do computador, perda do desejo de se relacionar socialmente com pessoas que não estão na web. Esses problemas psicológicos podem afetar o indivíduo ainda no rendimento escolar e profissional.
Comportamentais - Os internautas podem apresentar problemas de escrita, o que é comum em todos os níveis de escolaridade, déficit de atenção e transtorno de hiperatividade
Físicos - Dentre as consequências físicas do uso excessivo do computador estão a possibilidade ter de sobrepeso, subnutrição, obesidade e insônia. A longo prazo podem aparecer as lesões por esforço repetitivo, problemas de coluna, problemas de visão, entre outros.

Algumas pessoas passam mais de oito horas diárias na frente do computador navegando na web para conferir e-mails, acessar as redes sociais, realizar pesquisas, ler notícias, etc. São horas e horas para ficar por dentro de tudo o que acontece na rede. Mesmo que as pessoas não apresentem os sintomas do vício, é preciso saber que o excessivo da internet pode gerar diversos problemas físicos, psicológicos e comportamentais.
 

Não deixe sua preciosa vida terminar assim!


Djalma Barbosa
TVmais.Net, a sua tv na internet

sábado, 16 de julho de 2011

COMO FICAM SUAS INFORMAÇÕES PESSOAIS NO MUNDO VIRTUAL APÓS SUA MORTE

Há três meses no ar, o site Brevitas propõe-se a dar um destino digno a contas, perfis e acervos que, de outra forma, permaneceriam assombrando a web.

As redes sociais têm revolucionado a forma como as pessoas se comunicam, mas sofrem de um efeito colateral desconcertante: quando um usuário morre, suas contas continuam a assombrar a web. O Brevitas
foi criado como resposta a essa questão. No ar desde março, o site permite que qualquer um elabore seu próprio ritual de despedida, definindo os procedimentos para lidar com seu acervo de informações virtuais.
A ideia do site surgiu de uma experiência forte: um acidente de automóvel ocorrido há cerca de seis anos. “Eu sofri um acidente muito grave, estava sozinho no carro. Durante o resgate, muita coisa passou pela minha cabeça e uma delas foi o que eu gostaria de ter dito à minha família”, relembra o gerente de desenvolvimento Luiz Gigante, de 27 anos, idealizador do site.
O projeto, no entanto, tomou corpo apenas em meados do ano passado. Foi quando Gigante se uniu ao também desenvolvedor Gabriel Militello, que colaborou no desenvolvimento e na estratégia de segurança do site. A estreia veio em março. Desde então o Brevitas recebeu cerca de 350 inscrições – e isso sem divulgação maciça, ressalta Gigante. “O lançamento foi viral. Nos primeiros dias, tivemos de oito a dez cadastros diários”, conta.
Despedida
O que o Brevitas oferece é basicamente um ritual de despedida. No site, o usuário poderá definir o que fazer com suas contas online de redes sociais, e-mail, sites de leilões e o que mais tiver – esses itens são chamados pelo Brevitas de “bens virtuais”. Entre as ações possíveis estão cancelamento de contas e perfis, transferência da senha para outra pessoa e até a programação das mensagens – scraps, tuites, mensagens de mural -  que serão publicadas após sua morte. Ele também poderá deixar depoimentos póstumos em texto, vídeo e voz.
A parte mais crítica do serviço do Brevitas é a verificação do falecimento de um usuário. Para isso, ele é obrigado a cadastrar pelo menos duas pessoas – chamadas “verificadores” – que deverão informar e confirmar sua morte. “Mesmo assim, tentaremos localizar o usuário para ter certeza”, explica Gigante. “E fazemos essa checagem de forma manual justamente para impedir a ocorrência de alarmes falsos.”
Apesar de o site estar no ar há apenas três meses, Gigante afirma estar satisfeito com o resultado. “A aceitação tem superado bastante a expectativa”, avalia. Ele diz que, dos 350 inscritos, 98% aderiram ao plno gratuito, que traz limitações no número de contas a serem programadas (a versão paga custa 49,90 reais por ano e não tem limitações). Recentemente o site ampliou o limite da versão grátis, de duas para cinco contas. “Eu mesmo tenho mais de 20 contas, mas só umas cinco são mesmo relevantes”, diz o responsável pelo site.
E Gigante já planeja melhorias. Num futuro próximo, o site poderá armazenar arquivos diversos e álbuns de fotos, formando um todo que deverá formar o que Gigante chama de “testamento online”. Por enquanto, o teste definitivo – a morte de algum usuário – ainda não ocorreu. “Só tivemos um caso [de disparo das mensagens], mas foi para um teste”, ressalta o diretor do site. Melhor assim.

Fonte: IDG Now!



Djalma Barbosa
Tvmais.Net, A sua tv na internet

TV digital interativa pode virar obrigatória

Governo estuda exigir que fabricantes instalem software de interatividade

Renato Cruz - O Estado de S.Paulo

A interatividade da TV digital não pegou. Lembra que você poderia ter serviços parecidos com os da internet na TV aberta? Acessar informações sobre a programação, últimas notícias, condições do trânsito e previsão do tempo, participar de enquetes e jogos, consultar o extrato bancário, pagar contas e até fazer compras, ao alcance do controle remoto? A promessa não se cumpriu.


Existem aplicativos no ar, mas pouca gente vê. O sistema nipo-brasileiro estreou em dezembro de 2007, mas a norma do software de interatividade Ginga só foi definida no ano passado. Os televisores que vêm com ele ainda são minoria. As empresas de software defendem que o governo torne obrigatória a inclusão do Ginga nos aparelhos.

O governo ainda estuda a medida. Segundo o Ministério das Comunicações, o assunto precisa ser discutido com outras pastas, como o Ministério do Desenvolvimento. A adoção dos televisores que recebem o sinal de TV digital só decolou depois que o governo vinculou a integração do receptor de sinais digitais aos benefícios tributários da Zona Franca de Manaus.

"Há quatro anos, o governo escolheu o sistema japonês para a TV digital, com algumas inovações brasileiras", disse Laércio Cosentino, presidente da Totvs, maior empresa brasileira de software. "A principal é o Ginga. Está na hora de colocar isso em prática." A Totvs investiu mais de R$ 25 milhões no desenvolvimento de software para TV digital interativa, e tem 150 pessoas trabalhando nessa área.

O Ginga é a única tecnologia genuinamente brasileira do chamado padrão nipo-brasileiro. Houve outras mudanças em relação à tecnologia japonesa, como a atualização do sistema de compressão de vídeo, mas a troca foi entre padrões internacionais. O Ginga, por outro lado, foi realmente criado aqui, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e na Universidade Federal da Paraíba.

Momento. O temor da indústria de software é de que, com a demora, o momento da TV aberta interativa acabe passando. Os fabricantes investem cada vez mais em soluções de TV conectada, em que oferecem aplicativos de parceiros, com conteúdo baixado da internet. Em 2006, quando o governo anunciou sua escolha para a TV digital, uma das promessas era que o Ginga se tornasse uma ferramenta de inclusão social, levando serviços de áreas como educação e saúde para quem não tem acesso à internet.

Algumas empresas, como a Sony, oferecem o Ginga em todos os televisores desde o ano passado. Outras, como a LG, instalaram o software de interatividade em vários modelos. Apesar disso, a maioria das empresas de eletroeletrônicos ainda não integrou o sistema a seus produtos, e a resistência a uma possível obrigatoriedade é grande.

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) preferiu não comentar, dizendo que o tema é do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), que reúne indústria, emissoras, empresas de software e até governo.

"O fórum não tem uma posição sobre a obrigatoriedade do Ginga", disse o presidente do Fórum SBTVD, Roberto Franco. "Somos harmonizadores de posições. Mas não dá para falar em dissenso, porque não discutimos formalmente o assunto."

Além de presidente da entidade, Franco é diretor de Rede e Assuntos Regulatórios do SBT. "Sendo de um setor, seria irresponsabilidade falar de obrigatoriedade sobre outro setor", disse Franco. "As emissoras têm interesse total de que a adoção do Ginga se acelere. A política do governo para os receptores funcionou."

Segundo dados do Fórum, havia, em 2010, uma base de 6,6 milhões de televisores com receptores de TV digital no País. A previsão para este ano é de que esse total alcance 17 milhões de unidades. A entidade não tinha estimativa do número de aparelhos vendidos com o software Ginga.

Fonte: O ESTADÃO



Djalma Barbosa
TVmais.Net, A sua tv na internet